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EUA pretendem zerar exportações de petróleo do Irã, mas Venezuela é entrave

As sanções do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o petróleo da Venezuela complicam seus esforços para levar a zero as exportações do Irã. Para evitar um salto no preço, Trump deve se ver forçado a permitir que alguns compradores continuem a negociar petróleo de Teerã, dizem especialistas.

Autoridades do governo dos EUA esperam que a intensa pressão econômica force o Irã a se curvar às exigências de Washington, como interromper um programa de mísseis balísticos e acabar com as interferências em conflitos em Síria, Iraque e Iêmen. Mas a Casa Branca emitiu licenças para oito nações, permitindo que elas continuem com as compras de combustíveis fósseis iranianos até abril. A decisão evitou um eventual salto no preço antes das eleições legislativas americanas.

Um funcionário do Departamento do Estado afirmou que, mesmo com as sanções sobre o petróleo da Venezuela, “nosso objetivo continua a ser levar a zero as compras de petróleo do Irã o mais rápido possível”. O Irã exportou 1,1 milhão de barris por dia (bpd) em janeiro, quando um ano antes vendia 2,3 milhões, segundo Sara Vakhshouri, presidente da SVB Energy International, sediada em Washington. Para ela, as sanções contra a Venezuela e o mercado mais apertado no petróleo do tipo pesado podem levar a uma nova série de licenças para exportações do Irã.

Outro funcionário dos EUA afirma que a companhia estatal iraniana do setor, a National Iranian Oil, tem sofrido com o cerco e enfrenta quase US$ 50 bilhões em dívida. Uma autoridade do Ministério do Petróleo do Irã não quis comentar o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

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