Estado recebe mais investimentos

O governo do Paraná firmou ontem mais dois protocolos de intenção para novos empreendimentos industriais no Estado. Os investimentos somam R$ 13,3 milhões e serão criados mais 363 empregos diretos. Um deles é o de uma empresa genuína do Paraná, a Fármaco Indústria Farmacêutica, que ampliará sua fábrica de remédios de Toledo, na região Oeste. O investimento, de R$ 6,7 milhões, criará 340 novos empregos no município. Atualmente, a Fármaco emprega 640 pessoas.

O outro protocolo é o da alemã BHS Corrugated South America, que investirá R$ 6,6 milhões na implantação de uma fábrica rolos corrugadores para indústrias de papel, papelão e celulose, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Serão gerados 23 empregos diretos.

Os protocolos foram assinados pelo secretário da Indústria e Comércio, Ramiro Wahrhaftig, e pelos diretores das empresas. Com isso, os empreendimentos enquadram-se no Programa de Desenvolvimento Econômico do Paraná (Prodepar) e poderão postergar o pagamento do ICMS por até 48 meses, usando o dinheiro para fortalecer a atividade produtiva. Ao final deste período, recolherão o imposto, pagando correção monetária.

Pioneira

A BHS Corrugated South America tem sede na Baviera e já possui uma fábrica nos Estados Unidos. Segundo seu diretor, Carlos Decker Neto, a unidade da CIC será a primeira do grupo na América Latina.

Atualmente, a BHS tem apenas um escritório comercial na CIC e começará a produzir em janeiro, numa área construída de 1.560 metros quadrados. “Nosso objetivo é ofertar cilindros de aço para o mercado nacional e toda América Latina”, disse Decker.

A produção prevista é de 96 pares de rolos corrugadores no primeiro ano (2003), 120 pares em 2004, chegando a 160 pares em 2005. A empresa deverá faturar R$ 4,8 milhões no primeiro ano de atividade, passando depois para R$ 7,2 milhões e R$ 9,6 milhões em 2005.

Genéricos do Paraná

A Fármaco Indústria Farmacêutica, segundo seus diretores Celso Augustinho Prati e Carmen Donaduzzi, produz atualmente 29 medicamentos genéricos – entre analgésicos, antibióticos e remédios de uso tópico – e cerca de 40 similares. A produção é vendida em todo o País. Outros 100 produtos estão sendo pesquisados para entrar em sua linha de fabricação.

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