O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro, que considera o total das dívidas dividido pela renda no período de um ano, caiu levemente de 46,02% em junho para 46,00% em julho, segundo informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central. A divulgação destes dados estava suspensa desde março porque o BC utiliza as informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e, por causa da greve na instituição, não havia atualização dos números.

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Por isso, nesse período de ausência de dados, foi verificada a maior taxa para o indicador (junho), que passou sem ser registrada à época e apenas foi conhecida agora. Assim, apesar do leve recuo de junho para julho, o porcentual de agora é maior do que o visto em março, último dado conhecido até então, de 45,73%. Em abril, o endividamento das famílias brasileiras subiu para 45,85% e, em maio, para 45,95%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,84% da renda anual em julho ante 29,09% em junho. Em março, essa taxa era de 29,45%; em abril, de 29,39% e, em maio, de 29,23%.

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