Belo Horizonte – As dificuldades encontradas para conseguir um financiamento que pudesse tornar o negócio viável não foram suficientes para desestimular o engenheiro mecânico Rozemberg Guimarães Arantes, de 47 anos. Ex-funcionário da Rede Ferroviária Federal, Rozemberg e a pequena equipe da empresa mineira Tecnopar estão lançando um produto que, acredita ele, será uma vedete entre os diferentes mecanismos de proteção de automóveis. Criada em 1999, a Tecnopar coloca no mercado o U-lock, um aparelho capaz de comandar, por telefone, funções de segurança e comunicação a distância.
O lançamento acontece durante o 9º Salão de Oportunidades Sebrae Minas, que vai até amanhã, 24, no Minascentro, em Belo Horizonte (MG). O U-Lock é um pequeno aparelho que instalado no carro em local não-visível pode ser acionado a partir de um telefonema e de uma senha. Com ele, o proprietário do carro consegue bloquear o motor, ligar sirene, faróis e pisca-alerta, se comunicar com o motorista ou passageiro através de viva-voz (que pode funcionar apenas como escuta) e também rastrear a localização do veículo.
A Tecnopar foi fundada já com a determinação de criar o U-Lock. Em 2000, Rozemberg Arantes, três outros engenheiros, um técnico em eletrônica e um programador de computador iniciaram as pesquisas para o protótipo do produto.
O U-Lock foi desenvolvido durante um ano e, no final, a empresa tinha em mãos um sistema de segurança “prático, confiável e competitivo”, diz o engenheiro. Para iniciar a fabricação, a Tecnopar teve que percorrer um longo caminho. O engenheiro lembra que o segundo passo, depois das pesquisas, era encontrar uma fonte de financiamento.
Frustrado com tentativas em bancos, ele descobriu um programa da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), no qual candidatos passam por um processo de seleção e são preparados para participar do Ventury Forum Brasil, onde entram em contato com investidores de capital risco. A Finep, além de garantir um financiamento às empresas integrantes do programa, assessora tais empresas, oferecendo consultorias, até elas desenvolverem planos de negócios que conquistem investidores.
A Tecnopar, lembra o engenheiro, foi selecionada entre 400 candidatos. No fórum, a empresa mineira conseguiu o que queria e, em maio do ano passado, já negociava com novos sócios (não participantes da administração do negócio) os investimentos, totalizados em R$ 500 mil.
O empresário também conseguiu firmar convênios com operadoras de celular para rastrear o veículo. O U-Lock capta o sinal das antenas dos telefones móveis. Em caso de roubo, e somente nesse caso, uma central de atendimento da Tecnopar dará suporte ao trabalho de localização do veículo. Segundo o seu inventor, o U-Lock aponta a área de localização e não o local exato, como acontece com rastreadores que dependem de satélites.
A vantagem, diz o engenheiro, é o custo menor do equipamento. Contribui também para isso o fato de o U-Lock não funcionar com central de atendimento, por causa do acionamento através do telefone, evitando mensalidades referentes ao serviço.
A produção industrial do U-Lock, em um galpão no bairro Industrial da capital mineira, começou em março passado. A Tecnopar trabalha também com duas empresas tercerizadas, responsáveis por componentes do aparelho. Segundo Rozemberg Arantes, a opção pela tercerização foi para diminuir custos, até mesmo com galpão industrial. Com as tercerizadas, trabalham na produção do U-Lock 40 pessoas. O produto já é vendido em Brasília e em Goiânia, por cerca de R$ 900. A distribuição do U-Lock no mercado brasileiro deverá ser feita através de representantes que já trabalham com a Tecnopar. (Fonte: Sebrae)
O lançamento acontece durante o 9º Salão de Oportunidades Sebrae Minas, que vai até amanhã, 24, no Minascentro, em Belo Horizonte (MG). O U-Lock é um pequeno aparelho que instalado no carro em local não-visível pode ser acionado a partir de um telefonema e de uma senha. Com ele, o proprietário do carro consegue bloquear o motor, ligar sirene, faróis e pisca-alerta, se comunicar com o motorista ou passageiro através de viva-voz (que pode funcionar apenas como escuta) e também rastrear a localização do veículo.
A Tecnopar foi fundada já com a determinação de criar o U-Lock. Em 2000, Rozemberg Arantes, três outros engenheiros, um técnico em eletrônica e um programador de computador iniciaram as pesquisas para o protótipo do produto.
O U-Lock foi desenvolvido durante um ano e, no final, a empresa tinha em mãos um sistema de segurança “prático, confiável e competitivo”, diz o engenheiro. Para iniciar a fabricação, a Tecnopar teve que percorrer um longo caminho. O engenheiro lembra que o segundo passo, depois das pesquisas, era encontrar uma fonte de financiamento.
Frustrado com tentativas em bancos, ele descobriu um programa da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), no qual candidatos passam por um processo de seleção e são preparados para participar do Ventury Forum Brasil, onde entram em contato com investidores de capital risco. A Finep, além de garantir um financiamento às empresas integrantes do programa, assessora tais empresas, oferecendo consultorias, até elas desenvolverem planos de negócios que conquistem investidores.
A Tecnopar, lembra o engenheiro, foi selecionada entre 400 candidatos. No fórum, a empresa mineira conseguiu o que queria e, em maio do ano passado, já negociava com novos sócios (não participantes da administração do negócio) os investimentos, totalizados em R$ 500 mil.
O empresário também conseguiu firmar convênios com operadoras de celular para rastrear o veículo. O U-Lock capta o sinal das antenas dos telefones móveis. Em caso de roubo, e somente nesse caso, uma central de atendimento da Tecnopar dará suporte ao trabalho de localização do veículo. Segundo o seu inventor, o U-Lock aponta a área de localização e não o local exato, como acontece com rastreadores que dependem de satélites.
A vantagem, diz o engenheiro, é o custo menor do equipamento. Contribui também para isso o fato de o U-Lock não funcionar com central de atendimento, por causa do acionamento através do telefone, evitando mensalidades referentes ao serviço.
A produção industrial do U-Lock, em um galpão no bairro Industrial da capital mineira, começou em março passado. A Tecnopar trabalha também com duas empresas tercerizadas, responsáveis por componentes do aparelho. Segundo Rozemberg Arantes, a opção pela tercerização foi para diminuir custos, até mesmo com galpão industrial. Com as tercerizadas, trabalham na produção do U-Lock 40 pessoas. O produto já é vendido em Brasília e em Goiânia, por cerca de R$ 900. A distribuição do U-Lock no mercado brasileiro deverá ser feita através de representantes que já trabalham com a Tecnopar. (Fonte: Sebrae)