Emprego sobe 0,3% no 4º trimestre na zona do euro

O número de pessoas empregadas na zona do euro subiu pela primeira vez em mais de dois anos no quarto trimestre de 2010, em bases anuais, segundo dados divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O emprego nos países que utilizam o euro como moeda subiu 0,3% no quarto trimestre, ante o mesmo período do ano anterior. Na comparação com os três meses imediatamente anterior, houve alta de 0,1% no último trimestre do ano passado.

Para o ano como um todo, o emprego na zona do euro recuou 0,5% em 2010, para 144,8 milhões de postos de trabalho, depois de ter caído 1,8% em 2009. Entre julho e o fim de setembro, o emprego ficou estável na zona do euro, em relação ao trimestre anterior, e recuou 0,2% na comparação com o mesmo período de 2009.

No quarto trimestre do ano passado, houve diferenças marcantes entre os países membros da zona do euro, com a Alemanha registrando um crescimento saudável do emprego, enquanto a França e a Itália apresentaram apenas altas modestas. Já o número de pessoas empregadas na Espanha e Portugal recuou ainda mais.

O emprego avançou 1% na Alemanha, 0,7% na França e 0,3% na Itália no quarto trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Em contraste, a Espanha apresentou recuo de 1,3% no número de pessoas empregadas no último trimestre do ano passado, em relação ao mesmo período de 2009. A queda trimestral foi a nona consecutiva, na comparação anual. Em Portugal, o emprego recuou 1,8%, marcando o 10º trimestre consecutivo de queda, em termos anuais.

Os números do quarto trimestre não estavam disponíveis para a Grécia e a Irlanda. No entanto, no terceiro trimestre do ano passado, o emprego da Irlanda foi 3,7% menor em relação ao mesmo período 2009. Na mesma base de comparação, houve queda de 3,0% na Grécia.

No geral, o emprego na zona do euro subiu no quarto trimestre, em bases anuais, apesar de uma queda acentuada de 3,1% no número de pessoas que trabalham na construção civil – um possível reflexo do impacto do clima rigoroso de inverno em alguns países europeus no fim do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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