Emprego na indústria acumula crescimento de 2% em 2007

O emprego na indústria cresceu 0,3% de abril para maio fechando o quinto mês consecutivo de avanço nas contratações do setor. Em relação a maio do ano passado, as contratações na indústria avançaram 2%, a maior taxa dos últimos 24 meses. Em 2007, o crescimento da indústria acumula 2%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com André Macedo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE, a expansão do emprego nas várias comparações acompanha a tendência de aumento na produção industrial. ?O quadro positivo que se observa na atividade industrial também é registrado pelos índices do emprego. Em termos setoriais, os principais destaques são exatamente aqueles segmentos que vêm mostrando maior dinamismo na sua atividade produtiva, como o setor de alimentos e bebidas, segmentos produtores de bens de capital e da indústria automobilística?, avaliou Macedo.

Em relação a maio do ano passado, o avanço do emprego industrial ocorreu nos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Em São Paulo, que responde por quase 40% do contingente de trabalhadores da indústria no país, o incremento nas contratações do setor foi de 2,3%. No estado, 13 dos 18 segmentos acompanhados, tiveram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (8,5%), outros produtos da indústria de transformação (9,5%) e meios de transporte (3,2%).

Outro destaque foi o crescimento de 0,2% no emprego industrial no Rio Grande do Sul, que teve a primeira variação positiva desde setembro de 2004. Na comparação com abril, 13 setores contribuíram para o aumento médio do emprego na indústria. Os maiores impactos partiram dos segmentos de alimentos e bebidas (4,0%), de máquinas e equipamentos (6,8%) e de meios de transporte (5,5%). Por outro lado, pressões negativas importantes vieram de vestuário (-4,2%), calçados e artigos de couro (-4,3%) e madeira (-4,5%).

O levantamento do IBGE também apurou recuo de 0,7% no valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria de abril para maio deste ano, depois de alta de 1,4% registrada em abril. Os gastos da indústria com o pagamento dos empregados aumentaram 4,3%, no entanto, em relação a maio do ano passado. A principal contribuição veio de São Paulo (2,1%), principalmente por causa do aumento salarial em meios de transporte (2,8%), produtos químicos (5,8%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,1%)

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