Emprego formal em alta no Paraná

O Paraná encerrou o mês de agosto com a criação de 14.695 empregos no mercado formal, crescimento de 0,71% sobre o estoque de trabalhadores em julho. Em nível nacional, o crescimento foi um pouco maior, de 0,78%, com a criação de 239.123 vagas.

Desde janeiro, o Paraná gerou 137.492 empregos, com crescimento de 7,06% – desempenho acima da média nacional, que foi de 6,23%. O número estimado de trabalhadores com carteira assinada no Estado é de 2.085.012. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O setor de serviços foi o que mais abriu oportunidades no Paraná no mês passado, com 5.189 vagas. Serviços de recursos humanos, como limpeza, vigilância e outros abriram 1.823 postos de trabalho, seguida por hotéis e restaurantes (1.549 vagas) e ensino (1.014).

No setor de serviços, transporte e comunicação foi o único a registrar queda no número de empregos, com a demissão de 327 pessoas. O comércio também se destacou, com a criação de 3.998 empregos com carteira assinada; a maior parte das oportunidades surgiu no comércio varejista (2.912 vagas). A indústria da transformação aparece na terceira posição, com 3.358 vagas, grande parte delas (1.448) na indústria têxtil e do vestuário.

No ano, o grande destaque é a construção civil, com crescimento de 22,02% e 16.067 novos empregos. Das 137.492 vagas criadas no Paraná desde janeiro, a maior parte (45.648) foi na indústria da transformação, com destaque para a indústria de alimentos e bebidas, que gerou 19.689 empregos – por conta, sobretudo, do período de entressafra no início do ano. Logo em seguida estão a indústria têxtil e do vestuário, com 6.529 novos emprego, e a indústria mecânica, com 4.088.

Nos últimos 12 meses, o emprego formal cresceu 7,17% no Paraná, puxado sobretudo pela construção civil que, sozinha, cresceu 21,32%. Na segunda posição está o comércio, com crescimento de 8,12%.

País

Em nível nacional, o Caged registrou a geração de 239.123 empregos em agosto – o melhor resultado para meses de agosto da série histórica, iniciada em 1992. No acumulado de janeiro até agosto, a abertura de postos de trabalho atingiu 1,803 milhão ante 1,355 milhão nos oito primeiros meses de 2007.

Apenas o setor da agricultura registrou demissões de trabalhadores com empregos formais em agosto. Segundo o Caged, o setor demitiu 4.995 pessoas por motivos sazonais relacionados à entressafra no centro-sul do País.

O setor de serviços foi o que mais contribuiu, com a abertura de 95.191 novos postos de trabalho, número recorde para o mês para este segmento. A indústria de transformação criou 54.576 novos empregos formais, enquanto que o comércio contribuiu com 54.159 novos postos. Para o comércio, o resultado também é recorde no mês.

A construção civil apresentou a maior taxa de crescimento do emprego, que foi de 35.882 em agosto. E o setor extrativo mineral criou 1.579 postos de trabalho, também uma geração recorde no mês. A previsão do Ministério do Trabalho no início do ano era a criação de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada neste ano.