Emprego formal aumentou no País em 2002

Apesar de as pesquisas de emprego divulgadas por institutos como a Fundação Seade/Dieese apontarem um avanço do desempregro, o volume de contratações formais aumentou no país em 2002. Números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que o mercado de trabalho brasileiro gerou 1,011 milhão de empregos com carteira assinada no ano passado. Esse desempenho representa um crescimento de 4,77% em relação a 2001. O levantamento não considera o movimento do mercado de trabalho informal, ou seja, das contratações sem carteira assinada.

De acordo com o Caged, o setor de serviços foi o responsável pela geração do maior número de empregos formais, com 343.248 novos postos de trabalho. Em seguida aparece o comércio, com a contratação de 277.540 empregos com carteira assinada.

A indústria criou 226.799 novos empregos em todo o país, no período de janeiro a novembro.

O nível de emprego formal, no mês de novembro, apresentou uma pequena redução de 0,05%, o que significa a perda de 11.751 postos de trabalho.

Segundo o Ministério do Trabalho, a inversão do ciclo agrícola e as contratações temporárias na indústria para o fim de ano, principalmente de produtos alimentícios e bebidas, foram os principais fatores para a redução de emprego nesses dois setores da economia.

A maior queda foi sentida na agricultura com a perda de 56.721 assalariados formais. A indústria demitiu 11.182 empregados. Nos setores de comércio e de serviços houve geração de emprego. O comércio contratou mais 58.270 trabalhadores formais e o setor de serviços gerou mais 9.713 vagas.

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