Em um evento com estudantes de Direito, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de se aprovar a reforma da Previdência para que o País tenha condições de voltar a investir e também atrair investidores estrangeiros.

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O deputado falou também sobre o Orçamento público. “O orçamento primário está quase todo comprometido com despesas obrigatórias, as quais o Estado não tem condições de reduzir”, disse. “Precisamos compreender que chegamos e um ponto em que quase todo o orçamento está comprometido”, afirmou.

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O evento é realizado no Instituto de Direito Público (IDP) em Brasília e conta com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também é esperado, mas ainda não chegou ao evento.

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Maia falou ainda sobre o custo do funcionalismo público. “O servidor público custa muito caro hoje para a sociedade brasileira, custa 67% do que seu equivalente no setor privado”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Em relação à aposentadoria rural, o deputado afirmou que quase dois terços do déficit do regime geral está concentrado nesta categoria.

Ele admitiu que há um consenso para que a classe não entre na reforma da Previdência, mas afirmou que a Medida Provisória aprovada na Câmara na semana passada deve ajudar a resolver a questão. “A crise é muito grande, não podemos retirar dos brasileiros mais simples”, disse.

O presidente da Câmara afirmou ainda que o parlamento está trabalhando em outras reformas que devem ajudar na economia do País como a reforma tributária. Ele afirmou ainda que está sendo estudada a redução de incentivos fiscais. “Sou fã da zona franca de Manaus, mas ela custa muito caro”, disse. “É importante que a gente fale desse tema com muita transparência”, afirmou.