Economistas afirmaram nesta quinta-feira (27) que o Brasil poderá se sair bem ao fim da crise econômica internacional. De acordo com o economista Luiz Paulo Rosemberg, que participou de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, dessa vez, “o Brasil foi pego com o mínimo de robustez”.
Ele disse ainda que os setores mais afetados pela crise serão os de exportação, construção civil e o de automóveis, que mais dependem de crédito externo.
Já o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas Paulo Rabelo, que também participou do encontro, disse que um dos reflexos do fim da crise será a perda de hegemonia do dólar e em conseqüência disso, outra moedas surgirão como alternativa, entre elas o real. “Brasil e brasileiros vão ganhar mais se confiarem mais no real”, disse.