A economia deve crescer a níveis próximos de 4%, em 2009, mesmo com a crise global e seus efeitos no país. A garantia foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou nesta quinta-feira (6) da 28ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.
“Em 2009, fazendo todo esse trabalho do setor privado com o setor publico, teremos plenas condições de garantir um crescimento em torno de 4% para a economia brasileira”.
O ministro voltou a dizer que o Brasil não vai conseguir fugir da desaceleração, mas a situação interna ainda é mais tranqüila do que em países como a França ou a Itália. Segundo ele, o consumo ainda é forte e existe “gordura” que permite o crescimento.
“Isso se deve a uma nova classe média que representa 50% da população. Estamos falando do melhor superávit primário e menor déficit [de contas públicas] da série histórica”, afirmou.
Mantega também destacou a manutenção das reservas internacionais de mais de US$ 200 bilhões, mesmo com as intervenções do Banco Central no mercado financeiro. “Não é para qualquer um. É sinal de robustez”.
O ministro lembrou que, além das reservas internacionais, o Federal Reserv (FED, o Banco Central dos Estados Unidos) disponibilizou mais U$ 30 bilhões para o Brasil, elevando para US$ 230 bilhões o valor de dólares que o país mantém disponível.