Economia de R$ 3,6 bilhões vai para os juros da dívida

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um superávit primário (receitas menos despesas, excluídos os gastos com juros) de R$ 3,641 bilhões em julho. O Tesouro (que administra os gastos dos ministérios) fez uma economia de R$ 5,923 bilhões no mês passado. No entanto, os déficits de R$ 2,265 bilhões da Previdência e de R$ 18 milhões do BC corroeram parte do esforço fiscal do governo.

Em junho, o governo central havia registrado superávit de R$ 5,685 bilhões. Nos sete primeiros meses deste ano, a economia já alcançou R$ 37,980 bilhões, o que corresponde a 4,02% do PIB (Produto Interno Bruto).

O governo federal é obrigado a constituir superávites para conseguir honrar os pagamentos da dívida pública. Somados os governos federal, estaduais, municipais e também as empresas estatais, a meta de economia deste ano é de 4,25% do PIB.

Com esse dinheiro, o governo paga parte dos juros da dívida pública, impedindo seu crescimento de forma insustentável. Para a equipe econômica, sem os superávites o governo perderia credibilidade junto ao mercado e poderia até ser obrigado a decretar a moratória.

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