Economia cresce e reduz falências e concordatas

São Paulo – A recuperação da atividade econômica permitiu a queda do volume de falências e concordatas no primeiro semestre de 2004. Segundo levantamento divulgado ontem pela Serasa, o volume de falências decretadas caiu 15,1%, para 2.360, nos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2003. O volume de concordatas requeridas diminuiu 7% no período, para 294.

“A queda nos índices de falências reflete a melhora no desempenho das empresas na primeira metade do ano, quando o nível da atividade econômica apresentou crescimento”, afirmaram técnicos da Serasa.

Segunda a entidade, o volume de falências requeridas diminuiu 22,6%, para 7.271 nos primeiros seis meses do ano. O volume de títulos protestados também registrou queda. Foram protestados 4,2 milhões de títulos de pessoas físicas e jurídicas, nos primeiros seis meses de 2004, contra 4,4 milhões no mesmo período de 2003, um decréscimo de 6,2%.

O volume de protestos de pessoa física caiu 1,5% de janeiro a junho de 2004. Nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 1,89 milhão de protestos de pessoa física, ante 1,92 milhão no mesmo período de 2003. No primeiro semestre deste ano, foram protestados 2,3 milhões de títulos de empresas, uma queda de 9,7%.

Em junho, o volume de falências decretadas em todo o País apresentou queda de 5,5%, em relação ao mesmo mês de 2003. Foram decretadas 20,4 falências/dia em junho deste ano, contra 21,6 em junho do ano passado. A média diária do volume de falências requeridas também caiu. Foram requeridas 63,4 falências/dia em junho de 2004, enquanto no mesmo mês do ano passado, foram 80,5, o que representou uma baixa de 21,2%.

O volume diário de concordatas requeridas registrou queda de 26,9% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2003. Em junho de 2004, foi requerida 1,9 concordata por dia, enquanto no mesmo mês do ano passado, foram 2,6. As concordatas deferidas seguiram o mesmo patamar de queda das falências. Foi deferida 1,8 concordata/dia em junho de 2004, contra 2,1 em junho de 2003, o que significa em decréscimo de 14,3%.

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