O Ministério da Economia divulgou nota em que afirma que não proporá mudança na lei do teto de gastos para excluir investimentos do limite de despesas. No texto, a pasta reitera a importância do controle dos gastos para que o País volte a ter equilíbrio nas contas públicas.

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“O Ministério da Economia afirma que não encaminhará qualquer mudança na Lei do Teto dos Gastos para excluir investimentos do limite de despesas. Com saúde financeira, o Brasil poderá aumentar o investimento público e privado e crescer de forma consistente por vários anos seguidos”, afirma o texto.

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Segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governo chegou a discutir a possibilidade de incluir uma flexibilização no teto de gastos para retirar investimentos, uma forma de tentar fazer reagir a economia, mas descartou a ideia. Uma fonte do Ministério da Economia explicou que a proposta foi aventada, mas o governo acredita que está cedo para uma discussão como essa.

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“Está muito cedo para fazer esse ajuste, precisamos entender melhor o que vai ser aprovado em termos de Previdência para avaliar suas implicações sobre o teto do gasto”, disse essa fonte.

Por enquanto, a única flexibilização que tem martelo batido dentro da Economia é a que será necessária para abrir caminho para a divisão de recursos do pré-sal com Estados e municípios, no âmbito da cessão onerosa, e para o pagamento à Petrobras referente à revisão de um contrato de exploração do pré-sal firmado em 2010.

Matéria publicada pela agência Bloomberg nesta quarta-feira afirma que o governo discute mudanças para flexibilizar o teto de gastos, o que foi negado pela pasta.