Dow Jones corrige: EUA cortam 95 mil empregos

A agência Dow Jones corrigiu uma informação contida no último parágrafo de nota distribuída anteriormente. A taxa de desemprego nos EUA permanece acima de 9% desde maio de 2009 – e não de maio de 2008, como informado antes. Segue a nota, corrigida:

A economia dos Estados Unidos cortou 95 mil empregos em setembro, depois que trabalhadores contratados para o censo deste ano foram desligados e governos estaduais e locais eliminaram vagas. O resultado, divulgado hoje pelo Departamento de Trabalho do país, foi bem inferior ao corte de 10 mil vagas esperado pelos economistas. O setor privado criou apenas 64 mil empregos no mês passado.

Os números do relatório de emprego (payroll) de agosto e julho foram revisados para mostrar recuos maiores que os originalmente estimados. O corte de vagas em agosto foi de 57 mil, em comparação com o cálculo anterior de eliminação de 54 mil empregos. Considerando os dados revisados de julho, os EUA eliminaram 218 mil postos de trabalho no terceiro trimestre deste ano.

A maior parte dos empregos perdidos em setembro eram do setor público. O total de vagas do governo diminuiu 159 mil, com a saída de 77 mil pessoas que trabalhavam para o censo e com 76 mil vagas perdidas nos governos estaduais e locais. O setor de construção, o mais prejudicado pelo estouro da bolha imobiliária, cortou 21 mil empregos. No setor de manufatura, que foi o maior criador de empregos no começo da recuperação econômica dos EUA, foram perdidas 6 mil vagas.

Em um sinal levemente positivo contido no payroll, os ganhos médios por hora trabalhada aumentaram US$ 0,01, para US$ 22,67. A semana de trabalho média ficou inalterada em 34,2 horas em setembro.

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego norte-americana foi de 9,6% em setembro, o mesmo índice registrado em agosto e levemente abaixo da previsão dos economistas, de alta para 9,7%. Cerca de 14,8 milhões de pessoas não conseguiram obter um emprego. A taxa de desemprego nos Estados Unidos permanece acima de 9% desde maio de 2009, o período mais longo em um quarto de século. As informações são da Dow Jones.

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