Dólar na BM&F sobe na abertura, cotado a R$ 1,902

Tudo ia bem até que o BNP Paribas, maior grupo financeiro francês, anunciou o congelamento de três fundos "porque não é mais possível calcular o valor justo de seus ativos". A notícia trouxe os problemas do crédito de alto risco e os temores de contágio a outros segmentos de volta à pauta, neutralizando o otimismo gerado pelo comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Na terça, no documento, o Fed citava a crise do crédito sem, no entanto, atribuir a ela grandes preocupações.

Mais uma vez, a esperança de que os piores momentos sobre a turbulência do crédito estivessem superados, que era forte deste ontem, foi derrubada e o alívio durou somente um pregão. Nesta manhã, as quedas são acentuadas nas bolsas européias e nos índices futuros do mercado acionário norte-americano. Por conta disso, o dólar à vista negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), abriu em alta de 0,79%, cotado a R$ 1,902, na máxima.

Mesmo ontem, em meio à expectativa de que o comunicado do Federal Reserve conseguisse neutralizar a crise do crédito, os operadores mais cautelosos afirmavam que o mercado continuava sensível e que o problema no setor de crédito de alto risco ainda era um fantasma.

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