O dólar operou em alta o dia todo nesta segunda-feira (8) e acentuou os ganhos após o leilão de compra de moeda pelo Banco Central, realizado pela primeira vez desde 13 de agosto. Com fraca liquidez, a moeda norte-americana atingiu a cotação máxima do dia durante à tarde, de R$ 1,823, refletindo ajustes de posições das tesourarias, mas desacelerou seguindo a virada para terreno positivo da Bolsa de Valores de São Paulo.
No fechamento, o dólar comercial, negociado no mercado interbancário foi cotado a R$ 1,818, em alta de 0,78%. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista subiu 0,80%, para R$ 1,8175. Às 16h30, o Ibovespa, principal índice acionário, avançava 0,59%. A despeito do meio-feriado nos EUA e da continuidade da queda do índice Dow Jones (de 0,24% no horário citado) esta tarde em Wall Street, a Bovespa recuperou-se da queda inicial embalada principalmente pela demanda por ações da Vale do Rio Doce e Petrobras.
"O BC enxugou o fluxo cambial positivo através do leilão e ajudou a dar suporte aos preços. Depois, as tesourarias ajustaram posições num movimento natural e preventivo tendo em vista a divulgação amanhã da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que poderá mexer com o humor dos mercados após o meio-feriado de hoje nos EUA", afirmou uma fonte.
O avanço do dólar no mercado de moedas também favoreceu a correção da moeda em relação ao real. Por volta das 16h20 o euro caía 0,67%, a US$ 1,4041; e o dólar subia 1,74%, a 117,37 ienes.