Dólar começa o dia em baixa de 0,48%, a R$ 1,851

A taxa de câmbio abriu em queda de 0,48% o pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), com o dólar cotado a R$ 1 851 nos contratos de liquidação à vista. A agenda continua carregada no exterior nesta quinta-feira, com potencial para mexer com os mercados financeiros globais, refletindo nos negócios domésticos do câmbio. Porém, nos últimos dias, os investidores que operam dólar ante real nem sempre têm seguido os caminhos previsíveis.

Na quarta, por exemplo, enquanto o mau humor contagiava as transações no exterior, por aqui o dólar operou em queda a maior parte do dia e fechou a R$ 1,86, estável no mercado interbancário de câmbio e leve recuo de 0,03% na BM&F.

E é fato que, apesar do vaivém das incertezas internacionais, as perspectivas de fluxo de dólares para o Brasil seguem bastante positivas. Por isso, os operadores não abandonam a idéia de que a tendência do dólar é de queda, embora haja consenso de que a cotação já está bem baixa. Ontem, a marca de R$ 1,86 – tida como atual "nível de resistência" por alguns especialistas – foi retomada no fechamento, depois de a mínima do dia ter sido de R$ 1,853 por dólar. Cotado a R$ 1,851, o dólar encontra-se no nível mais baixo dos últimos sete anos, desde o começo de outubro de 2000.

Os investidores começam o dia hoje com o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em mãos. O corte de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic (juro básico da economia brasileira) era previsto. Até setembro, a taxa básica de referência passa a ser de 11,5% ao ano.

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