Dólar cai pelo terceiro dia seguido e fecha a R$ 1,892

A taxa de câmbio fechou em queda, ainda no menor valor desde 20 de outubro de 2000. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou valendo R$ 1,891, com recuo de 0,11%, pelo terceiro dia consecutivo. No mercado interbancário, o dólar comercial caiu 0,05% e terminou a R$ 1,892, pelo quarto dis seguido.

Mais cedo, a cotação da moeda norte-americana em relação ao real oscilou e chegou a subir, pressionada pelo ambiente externo negativo por causa das persistentes preocupações sobre eventual contágio de outros segmentos pelos problemas no mercado de hipotecas de alto risco, conhecido por subprime, nos Estados Unidos.

Ainda durante a primeira parte dos negócios, esses temores foram relativizados pelas expectativas positivas para a temporada de balanços do segundo trimestre, que deram suporte à recuperação das Bolsas. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e o dólar no mercado doméstico acompanharam essa melhora externa. O discurso do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, favoreceu a virada para alta das Bolsas. Ele indicou que os EUA devem registrar retomada no crescimento no segundo trimestre, apesar do subprim.

Hoje, o Banco Central brasileiro divulgou os dados do fluxo e da posição cambial dos bancos ao final de junho, que confirmam a tendência de baixa da moeda norte-americana ante o real. O saldo das entradas e saídas de moeda estrangeira no País no mês passado foi recorde histórico, em US$ 16,5 bilhões. O recorde anterior, de abril último, era de US$ 10,7 bilhões.

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