Dólar busca piso de R$ 2,25 e Bovespa fecha em queda

O dólar rompeu a barreira dos R$ 2,26 ontem, e busca agora o piso dos R$ 2,25. A divisa norte-americana caiu 0,61% no dia e fechou a R$ 2,251 na venda – menor valor desde 8 de maio de 2001 (R$ 2,245). Pela manhã, a moeda chegou a subir 0,26%, com o receio de uma atuação do Banco Central. Mas como a autoridade monetária se manteve ausente, voltou a cair.

Uma discreta realização de lucros fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechar em baixa de 0,49% ontem, com o Índice Bovespa em 31.141 pontos. Os negócios somaram R$ 1,901 bilhão. A pequena correção em nada ameaça a liderança da bolsa no ranking das aplicações de setembro. No acumulado deste mês, o Ibovespa tem alta de 11,04%. No ano, a alta é de 18,88%.

Segundo Francisco Carvalho, os ingressos de recursos no País por meio das exportações e captações continuam empurrando o dólar para baixo.

A queda do risco-País colabora com a entrada de dólares no Brasil. O indicador – que funciona como um termômetro da confiança dos estrangeiros no País – caía 1,6% no final da tarde, para 353 pontos básicos, menor patamar desde outubro de 1997. Quando o risco cai, indica que a confiança dos investidores externos no Brasil está em alta.

Na avaliação de Carvalho, o câmbio pode ficar mais volátil a partir de amanhã, por conta da escolha do novo presidente da Câmara, que irá suceder Severino Cavalcanti (PP-PE), e em razão da proximidade do final do mês, quando aumenta a disputa entre ?comprados? e ?vendidos? em dólar futuro para a formação da ptax (taxa média do dólar) que servirá de referência para a liquidação dos contratos futuros na BM&F no primeiro dia útil de outubro.

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