Dólar abre em baixa de 0,16%, a R$ 1,926, na BM&F

O dólar à vista negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) abriu em baixa de 0,16%, cotado a R$ 1,926 em relação ao fechamento de sexta-feira. Às 9h28, a moeda recuava 0,36%, a R$ 1,922, na mínima. A agenda de indicadores interna e externa é fraca. E, se nada de extraordinário ocorrer, o saldo deve ser positivo hoje, como ocorre habitualmente no início de cada mês, com exportadores atuando mais fortemente.

Nos próximos dias, no entanto, alguns eventos podem chamar a atenção, causando movimentação nos fluxos internacionais, com reflexos no Brasil. Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco Central Europeu (BCE) definem suas respectivas taxas de juros na quinta-feira. A Ásia e o Pacífico também prometem novidades. A Austrália define juros amanhã e a Indonésia, na quinta-feira. Mas mais significativo do que isso, embora com provável impacto inicial mais sutil, é a mudança nas regras de investimento dos fundos na China. A partir de quinta-feira, fundos de investimento e corretoras chinesas passarão a poder investir fora do país. E isso pode mexer com as movimentações internacionais de dinheiro.

Nos Estados Unidos, que costuma concentrar as maiores atenções dos investidores, a semana tem indicadores relevantes, mas o feriado de quarta-feira deve esvaziar os negócios. Hoje, às 11 horas, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, ex-NAPM, dos gerentes de compras) divulga o índice de atividade industrial nacional referente a junho.

No Brasil, hoje é dia de balança comercial. Mas não são esperadas surpresas, nem alterações nos rumos dos negócios por conta dos números. Na pesquisa Focus, desta segunda-feira, a taxa de câmbio para o final do ano foi ajustada em baixa, mais uma vez, de R$ 1,91 para R$ 1,90. O superávit comercial de 2007 subiu de US$ 42,05 bilhões para US$ 42,20 bilhões. Outro destaque é a elevação das expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 4,30% para 4,34%, este ano.

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