Dívida mobiliária passou para R$ 767 bi em abril

Brasília – A dívida mobiliária do governo federal fechou o mês de abril em R$ 767,67 bilhões, o que representou um aumento de 1,03% em relação ao fechamento de março. Esse crescimento, segundo informações divulgadas pelo Tesouro Nacional e o Banco Central, foi consequência da natural apropriação mensal de juros, compensada parcialmente pelo resgate líquido de títulos ocorridos no período.

Como o comportamento da dívida refere-se a abril, os dados não refletem as fortes oscilações vividas pelo mercado financeiro agora em maio, que fizeram com que o Tesouro cancelasse um leilão de venda de títulos e realizasse três operações de recompra de papéis pós-fixados de vencimento longo.

Seguindo a estratégia definida no Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro reduziu mais uma vez a parcela da dívida com correção atrelada à variação cambial e elevou a participação dos títulos com rentabilidade prefixada no total do estoque. A parcela da dívida exposta a câmbio, que inclui títulos e contratos de swap cambiais, caiu de 17,71% para 16,31% do total. Em termos nominais, essa parcela corresponde a R$ 125,22 bilhões dos R$ 767,67 bilhões do estoque. No caso dos prefixados, a participação desses papéis subiu de 15,41% para 15,79%. O Tesouro também conseguiu elevar a participação de títulos com correção atrelada a índices de preços. Esses papéis, que pagam a variação da inflação, subiram de 13,61% para 13,90% do total da dívida.

No caso dos títulos com rentabilidade pós-fixada também houve uma elevação. Esses papéis, que respondiam por 51,51% do total da dívida em março, fecharam o mês de abril correspondendo a 52,23% do estoque.

Voltar ao topo