Dilma diz que Plano Safra atual é o maior de todos os tempos

A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu programa semanal de rádio “Café com a Presidenta” para destacar o Plano Safra 2012/2013, lançado na última semana. De acordo com Dilma, este é o maior Plano Safra “de todos os tempos”, com R$ 115,2 bilhões disponibilizados em crédito.

Dilma, que durante o lançamento do Plano havia dito que a agricultura é essencial para o enfrentamento da crise econômica, voltou a afirmar que o agronegócio é um setor estratégico para a economia, “porque gera empregos, porque investe em tecnologia”.

“Só no ano passado, esse setor foi responsável por 38% de tudo o que o Brasil exportou para o mundo. O objetivo agora é fazer a nossa agricultura e pecuária ampliar ainda mais a sua capacidade de produção e sua competitividade. Assim, o nosso campo vai continuar orgulhando o Brasil pela sua grandiosidade e pela sua capacidade de oferecer ao mundo comida farta, a preço justo e com respeito ao meio ambiente”, disse.

A presidente também destacou a redução nas taxas de juros de 6,75% para 5,5% ao ano. “Isso é praticamente comprar com juro zero”, afirmou.
Médios produtores

Dilma Rousseff lembrou que o plano prevê condições especiais, de crédito e de juros, para custear a produção de médios produtores, com renda até R$ 800 mil por ano. Para este grupo, os empréstimos terão juros de 5% ao ano. A presidente destacou que o seguro agrícola para o médio produtor teve o valor de cobertura ampliado para até R$ 300 mil.

Quanto aos recursos para investimento, Dilma afirmou que houve aumento no limite de crédito e redução nas taxas de juros. “Com esse crédito, o produtor pode comprar equipamentos para irrigação, tratores, máquinas, pode construir cercas e galpões, por exemplo, para armazenar a produção. Assim, ele pode aumentar a produção, melhorar a sua renda e, ao mesmo tempo, movimentar a nossa indústria”, explicou.

Sustentabilidade

Em relação a práticas sustentáveis, a presidente Dilma reforçou que o governo oferecerá taxas de juros menores se o produtor investir em ações como a integração lavoura/pecuária, o plantio direto sobre a palha ou promover a recuperação de áreas degradadas.

“Estamos mostrando que o crescimento da produção não é incompatível com a preservação do meio ambiente”, afirmou.