A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira (12) que o Brasil tem instrumentos para enfrentar a crise financeira internacional e sairá da situação mais forte do que entrou. “Vamos sair desta crise mais fortes que entramos. Desta vez, temos instrumentos, armas e, sobretudo, o caminho e a resposta. Construímos a capacidade do governo de reagir diante das crises. Uma reação que, em primeiro lugar, é soberana, pois não temos que aceitar condicionantes de nenhum fundo monetário”, disse Dilma na abertura do Encontro Nacional de Prefeitos Eleitos do PT.
Segundo a ministra o país hoje tem instrumentos para evitar a crise, política monetária, crédito, reservas financeiras e bancos públicos sólidos, que não foram privatizados. “Acabamos com o ciclo vicioso que existia no Brasil. As crises que ocorreram nos anos 90 e, no início desta década, até 2001 e 2002, começavam lá fora e contaminavam o Brasil através do câmbio. Éramos extremamente frágeis, quebrávamos e o FMI [Fundo Monetário Internacional] dava uma receita: cortar investimentos e gastos sociais.”
Ela ressaltou que as medidas anunciadas ontem (11) visam a evitar o desemprego e dar continuidade ao desenvolvimento econômico e social do país. “Não vamos interromper o crescimento econômico. Se não consumirmos, não teremos produção, se não tivermos produção, haverá desemprego. Temos que garantir o emprego, que significa manter o país e suas diferentes atividades funcionando”, destacou a ministra.


