Dez anos da venda do Bamerindus para o HSBC

Bancários realizaram ontem de manhã manifestação em frente ao HSBC Palácio Avenida, centro de Curitiba. Munidos de faixas, eles lembraram os dez anos da venda do banco paranaense Bamerindus ao inglês HSBC. ?Se fizermos uma análise desses dez anos, a gente conclui que o banco não incrementou nada de significativo. Pelo contrário, ele tirou as bolsas educacionais em 98 – reconquistadas dois anos depois na Justiça – e só paga a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por conquista sindical?, afirmou o dirigente sindical Carlos Alberto Kanak, funcionário do antigo Bamerindus há 31 anos.

Segundo Kanak, uma das principais dificuldades para os funcionários na época da venda foi em relação aos costumes. ?Quando o HSBC chegou, mudou a forma de trabalhar. Havia bastante controle interno, mudaram as metas?, lembrou. Na base de Curitiba, o HSBC emprega hoje cerca de 6,5 mil pessoas nas 30 agências e nos centros administrativos como o Palácio Avenida, Vila Hauer, Kennedy. Em todo o Brasil, são cerca de 28 mil funcionários. ?O Bamerindus chegou a ter mais de 40 mil funcionários nas décadas de 80 e 90. O banco diz que não há ?enxugamento?, mas a questão tecnológica afeta diretamente o quadro de funcionários?, arrematou.

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