Desemprego fica estável em outubro e rendimento cai

A taxa de desocupação em seis regiões metropolitanas quase não se alterou em outubro (7,5%) frente a setembro (7,6%). Esta é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002 (7,4% em dezembro de 2007).

Na comparação com outubro de 2007 (8,7%), o desemprego caiu 1,2 ponto percentual. Hoje há 1,8 milhão de pessoas desocupadas segundo o estudo. Em outubro 2007 esse número era 11,8% superior. As informações constam da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (19).

Em relação ao rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.258,20) a pesquisa mostra que houve recuo de 1,3% na comparação mensal. Entretanto, em relação a outubro de 2007, o poder de compra do rendimento de trabalho dos ocupados teve alta de 4,5%. No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve recuo no rendimento nas Regiões Metropolitanas de Recife (0,9%), Salvador (1,2%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (2,1%).

Segundo o IBGE, regionalmente a taxa de desocupação na comparação mensal não apresenta variação estatisticamente significativa em nenhuma das regiões pesquisadas.

Entretanto, em relação a outubro de 2007, a queda nos números de desocupados mostra-se expressiva em Recife (3,3 pontos percentuais), Salvador (2,3 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,0 ponto percentual) e São Paulo (1,8 ponto percentual).

O rendimento médio real dos empregados com carteira assinada no setor privado, estimado em R$ 1.214,10, registrou declínio de 0,4%, no mês, e alta de 4,5% no ano. O rendimento médio real dos empregados sem carteira assinada no setor privado, estimado em R$ 809,30, apresentou queda de 1,3%, em relação a setembro, e alta de 1,6% no confronto com outubro do ano passado. Já o dos militares e funcionários públicos estatutários, estimado em R$ 2.245,60, apontou queda de 1,2% no mês e alta de 8,0% em relação a outubro do ano passado.