Trabalho

Desemprego estabilizado na Grande Curitiba

A taxa de desemprego em Curitiba e região metropolitana foi calculada em 4,6% no mês de outubro, taxa praticamente igual à de setembro (4,5%) e com queda de 23,5% ante outubro de 2007, quando o índice foi de 6,1%, representando menos 23 mil pessoas desocupadas.

É a terceira menor taxa de desemprego desde dezembro de 2002, início da série histórica. Os dados foram obtidos pela Pesquisa Mensal de Emprego, feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE.

Com o resultado, mais uma vez a Grande Curitiba apresenta a menor taxa de desemprego entre as outras regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. A taxa média nacional foi estimada em 7,5%, queda de 1,2 ponto percentual em relação a outubro de 2007 (8,7%).

As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (5,6%); Belo Horizonte (5,9%); Rio de Janeiro (7,0%); São Paulo (7,7%); Recife (8,9%); Salvador (10,7%).

A Região Metropolitana de Curitiba é também a que apresenta o maior ganho no rendimento médio dos ocupados, em outubro ante o mês de setembro, com acréscimo de 1,4%. O rendimento médio em outubro foi de R$ 1.254,90.

Para as outras seis regiões brasileiras, o IBGE estimou queda de 1,3% sobre o rendimento médio dos trabalhadores, em relação a setembro. No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve recuo no rendimento nas Regiões Metropolitanas de Recife (0,9%), Salvador (1,2%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (2,1%). O rendimento apresentou alta apenas em Belo Horizonte (0,8%) e Porto Alegre (1,2%).

O número de pessoas ocupadas foi estimado, em outubro de 2008, em 1,539 milhão, crescimento de 2,5%, ou mais 38 mil pessoas, comparativamente a outubro do ano anterior.

Rendimentos

A massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas aumentou aproximadamente R$ 12 milhões de agosto para setembro deste ano. O número de empregados com carteira assinada, estimado em 725 mil, cresceu ante setembro e também em relação a outubro de 2007, apresentando um acréscimo de 3,3% (mais 24 mil pessoas). O rendimento médio real habitualmente recebido no mês de outubro foi de R$ 1.132,40, aumento de 2,3% em relação a outubro de 2007.

Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 162 mil, no mês de outubro, subiu 6,6% (mais 10 mil pessoas) em relação a outubro de 2007. JO poder de compra desses trabalhadores caiu 8,3% em relação ao mês de outubro de 2007, ficando em R$ 824,10.

Conta própria

O número de pessoas ocupadas na condição de trabalhador por conta própria (271 mil pessoas, em outubro de 2008) não teve variação importante em relação a setembro de 2008 (1,1%).

Entretanto caiu 9,1% em relação a outubro de 2007. Já o rendimento médio foi de R$ 1.174,50 no mês de outubro de 2008, acréscimo de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O número de empregadores (88 mil pessoas) não apresentou pequena variação tanto na comparação com o mês de outubro de 2007 (17,3%) quanto em relação ao mês de setembro de 2008 (-3,3%).