Definidos conselheiros e diretoria da ABGF, diz Fazenda

A Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) foi constituída nesta terça-feira, 27, por meio de assembleia geral. A informação foi prestada nesta noite pelo Ministério da Fazenda, órgão ao qual a empresa está vinculada. Na mesma assembleia foram eleitos e empossados os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal da ABGF.

O presidente do Conselho de Administração será o embaixador Carlos Márcio Cozendey, atual secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. A agência será presidida por Marcelo Pinheiro Franco, até então vice-presidente de Garantias Públicas da Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE). O presidente do Conselho Fiscal ainda será eleito entre os integrantes empossados.

Em nota, o ministério informou que o capital social da empresa é de R$ 50 milhões, dividido em 50 mil ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. As áreas de atuação da ABGF serão, principalmente, crédito habitacional, crédito educativo, crédito para micro, pequenas e médias empresas, crédito para microempreendedores individuais e autônomos, comércio exterior e crédito para aquisição de máquinas agrícolas.

As áreas coincidem com aquelas de atuação dos fundos garantidores que contam com a participação da União. Segundo a Fazenda, são operações em que o risco é diluído. A ABGF irá administrar fundos garantidores como o Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE) e o Fundo Garantidor de Operações de Comércio Exterior (FGCE), que serão criados posteriormente.

Além de administrar os fundos, a agência tem como objetivo principal prestar garantias às operações de riscos diluídos em áreas de grande interesse econômico e social. A sede será em Brasília.

A nota do ministério afirmou ainda que “a centralização da concessão de garantias e da gestão dos fundos garantidores em um único administrador e gestor propiciará uma importante redução de custos. Além disso, contribuirá para a criação de uma estrutura de governança voltada para a especialização técnica na análise de risco das operações, o que tende a gerar maior eficiência na utilização dos recursos. A unificação da gestão também ampliará o grau de liberdade para o gerenciamento de risco, pois permitirá a diversificação dos setores a serem atendidos”.