Davos vai debater o pós-CPMF brasileiro

O fim da CPMF e como o governo vai compensar as perdas no orçamento fará parte dos debates do Fórum Econômico Mundial de Davos, marcado para os dias 23 a 27 deste mês na Suíça. Os organizadores acreditam que empresários, bancos e principalmente investidores estrangeiros vão querer saber das autoridades brasileiras detalhes do impacto do fim da CPMF nos planos de gastos do governo e do futuro dos projetos lançados por Brasília.

Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá ao evento, apesar de convidado. Mas pelo menos quatro ministros e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, estarão no Fórum Econômico, na estação de esqui dos Alpes. Entre os ministros presentes estará o da Educação, Fernando Haddad, uma das pastas que poderiam ser atingidas pelo corte de verbas após o fim da CPMF. Outro já confirmado é o chanceler Celso Amorim. O único presidente latino-americano que confirmou presença é Álvaro Uribe, da Colômbia, que tentará desmistificar a idéia de que a violência em seu país impede investimentos estrangeiros.

Mas, segundo os organizadores, a questão da CPMF não será a única a chamar a atenção no governo Lula. Para o especialista em América Latina do Fórum, Emílio Lazoya, 2008 será um "ano-teste? para o Brasil e sua capacidade de obter o status de grau de investimento. "Todos estarão observando o País e sua capacidade de lidar com a situação internacional?, afirmou.

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