Davos não vê ameaça nos fundos soberanos

Os fundos de investimento soberanos não são uma ameaça à estabilidade financeira global, a julgar pela maior parte das opiniões durante debate sobre o tema ontem, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Os fundos soberanos, que já acumulam de US$ 2,5 trilhões a US$ 3 trilhões, são fundos de investimentos com reservas de grandes países exportadores, especialmente de petróleo. Recentemente, esses fundos entraram no foco da mídia pelas aquisições em bancos americanos com dificuldades, como na compra de um pedaço de US$ 7,5 bilhões do Citicorp por um fundo soberano do Abu Dabi.

No mundo desenvolvido, porém, e mais especificamente nos Estados Unidos, há grande desconfiança em relação à compra de empresas nacionais por fundos controlados por governos estrangeiros de países muitas vezes não democráticos, e com muito pouca transparência. Alguns dos maiores fundos soberanos estão em países como Abu Dabi (nos Emirados Árabes Unidos), Noruega, Cingapura, Kuwait, China e Rússia.

Durante o debate, intitulado "Mitos e Realidades dos Fundos de Investimento Soberanos?, Stephen Schwarzman, principal executivo do Blackstone Group, de gestão de recursos, disse que "na nossa experiência, não há virtualmente nenhuma diferença entre investimentos em um fundo soberano e um fundo de pensão estatal nos Estados Unidos?.

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