CUT quer ajuda do BNDES para arrendar Parmalat

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) está elaborando uma proposta de recuperação financeira da Parmalat Brasil, que possui oito fábricas e emprega 6.000 pessoas no País. A proposta prevê o arrendamento das fábricas por cooperativas, que assumiriam a gestão da empresa, que está sob intervenção judicial e protocolou um pedido de concordata no último dia 28.

Pelo sistema de arrendamento, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) emprestaria recursos para as cooperativas interessadas em assumir as fábricas da Parmalat.

“Está na hora do BNDES começar a financiar a geração de empregos. O banco trabalha com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), ou seja, um dinheiro que pertence ao trabalhador, e esse dinheiro foi usado até agora para promover a reestruturação de empresas multinacionais e reduzir empregos”, disse o presidente da Contac (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação), ligada à CUT, Siderlei Silva.

Modelo

“Nossa proposta é ter uma cooperativa central e também várias cooperativas regionais. As regionais estariam ligadas à cooperativa central”, afirmou Silva.

As cooperativas seriam compostas por representantes dos produtores de leite, trabalhadores rurais e funcionários da Parmalat, que assumiriam a gestão da empresa, que está sob intervenção da Justiça. A proposta de arrendamento será apresentada amanhã para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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