A disparada nos preços dos alimentos deixou a Grande Curitiba com os maiores índices de inflação do País em 2010. Com a maior variação nacional no grupo Alimentos e Bebidas (13,14% – contra 10,39% de média nacional), a região fechou o ano passado com alta de 6,71% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ante 5,91% no País.

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O índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede o custo de vida para famílias com renda de um a quarenta salários mínimos, só ficou abaixo de Belém (6,86%), que, além do aumento da comida, foi fortemente influenciado pelo reajuste da energia elétrica.

A inflação nacional de dezembro pelo IPCA ficou em 0,63%, de acordo com o IBGE. Em novembro o índice havia sido de 0,83%. Com o resultado, o IPCA fechou o ano de 2010 acumulando inflação de 5,91%, ante a taxa de 4,31% registrada em 2009. Esse índice foi o maior registrado desde 2004, quando o indicador havia subido 7,6%.

INPC

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Como o custo da alimentação pesa mais para as famílias de menor renda, a Região Metropolitana de Curitiba liderou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no último ano: 8,11% de elevação, ao passo que a taxa nacional foi 6,47%, ante os 4,11% de 2009.

O INPC mede a variação de preços para famílias com ganhos de um a seis salários mínimos mensais. O INPC do País foi de 0,60% em dezembro, ante 1,03% em novembro.

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De acordo com os pesquisadores do IBGE, em 2010 os alimentos comprometeram 23,31% do orçamento familiar. A escalada dos preços dos itens alimentícios se mostrou mais gritante na comparação com 2009. Naquele ano, a Grande Curitiba verificou uma alta de 2,07% entre janeiro e dezembro. No País, no mesmo período, a variação tinha sido de 3,18%.

A disparada nos preços das Carnes foi de longe o que exerceu maior pressão entre os produtos pesquisados, com uma alta acumulada de 35,54% para Curitiba e 29,64% no Brasil.

O grupo Aves e Ovos, que representa uma das alternativas mais comuns às carnes, também não deu trégua para os consumidores no ano passado. Em Curitiba, aumentaram em 14,65% os valores praticados, enquanto que no Brasil, a alta ficou em 10,10% nos últimos 12 meses.

Quedas

Os produtos não alimentícios fecharam 2010 em 4,61%, pouco abaixo dos 4,65% de 2009. O subgrupo que mais contribuiu para baixar o percentual foi o de TV, Som e Informática com queda acumulada 12,25% no cenário nacional e 11,46% em Curitiba.