O mercado de trabalho formal no Brasil voltou a perder fôlego em maio e registrou o pior resultado para o mês em 21 anos, segundo a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgada na noite desta sexta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Mais cedo, ao anunciar os dados de maio, só estavam disponíveis registros a partir de 2003. A série histórica começa em 1992, único ano em que o resultado de maio foi menor do que em 2013. Naquele ano, foram abertos apenas 21.533 postos de trabalho em maio.

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No mês passado, as contratações com carteira assinada superaram as demissões em 72.028, bem abaixo do patamar dos três meses anteriores, quando a criação de novos postos de trabalho superou a marca dos 100 mil por mês.

A geração líquida de empregos representou uma queda de 48,43% em relação ao mesmo período do ano passado, pela série sem ajuste, e de 63,20% considerando os registros das empresas feitos fora do prazo. No acumulado do ano, foram criados 669.279 empregos formais. A meta do Ministério do Trabalho é atingir 1,7 milhão de novas vagas este ano.

As demissões em maio somaram 1.755.094, também o pior resultado para o mês, e as admissões foram de 1.827.122, o segundo melhor resultado para o período.

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