Cresceu a reciclagem de embalagens

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) divulgou ontem o balanço do primeiro semestre de 2005. No período, foram recicladas 8.146 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos e incineradas 1.025 toneladas. O total de 9.171 toneladas processadas pelo sistema de destinação final até dia 30 de junho indica um crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2004, quando foram registradas 7.768 toneladas. Apenas em junho foram devolvidas, em todo o País, 1.850 toneladas de embalagens.

Os produtores do Paraná, estado que mais destina embalagens vazias de agrotóxicos, encaminharam para reciclagem ou incineração, até junho de 2005, 1.984 toneladas (13% a mais do que no mesmo período de 2004, quando foram processadas 1.751t). Os agricultores de Mato Grosso, segundo estado em devolução de embalagens, destinaram 1.946 toneladas de embalagens (10% a mais que o volume registrado no ano anterior: 1.769t). Em São Paulo, o volume dos recipientes entregues pelos produtores rurais soma 1.306 toneladas (7% a mais se comparado com o mesmo período de 2004).

Alguns estados merecem destaque ao apresentar altos índices de crescimento quando comparado o volume de embalagens devolvidas e destinadas no primeiro semestre de 2005 e de 2004. Pernambuco, o primeiro estado em crescimento, destinou 60,6% a mais de embalagens entre janeiro e junho de 2005 (passou de 50 (em 2004) para as atuais 80,7 toneladas). Os gaúchos foram responsáveis pelo segundo maior crescimento nos índices de devolução com 55,4% a mais de embalagens recicladas ou incineradas (passou de 572 para 890 toneladas). Em seguida está o Maranhão, que em 2005 destinou 55,2% a mais de embalagens (passou de 55,6 (em 2004) para 89,5 toneladas) e Santa Catarina apresentou evolução de 53,4% (de 146 para 224t).

Nos últimos 12 meses (maio de 2004 a junho de 2005), 15.337 toneladas de embalagens já tiveram o correto destino final. As embalagens recebidas podem ter dois destinos finais: reciclagem ou incineração. Atualmente existem 16 artefatos produzidos através do material dessas embalagens, como conduíte, cordas, embalagem para óleo lubrificante, madeira plástica, barricas de papelão, economizadores de concreto, entre outros.

O programa de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas é gerido pelo inpEV, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O instituto, sem fins lucrativos, representa a indústria fabricante de produtos fitossanitários em sua responsabilidade de conferir correta destinação final às embalagens vazias dos agroquímicos aplicados na agricultura, atendendo às determinações da Lei Federal 9.974 de junho de 2000.

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