Crédito para veículos cresce 29,4% até outubro

São Paulo – O volume de crédito liberado pelo Sistema Financeiro Nacional para financiamento de veículos cresceu 29,4% entre janeiro e outubro, totalizando R$ 54,5 bilhões, contra R$ 42,1 bilhões liberados no mesmo período de 2006, segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). A previsão da entidade é de encerrar o ano com crescimento de 25% sobre o ano passado, com R$ 65 bilhões.

Em nota, a entidade informa que os juros médios praticados para financiamento de veículos se mantiveram estáveis em comparação aos dois meses anteriores, estabilizando-se em 19,6% ao ano. Na comparação com o mesmo período de 2006, quando atingiu 23,1% ao ano, houve uma queda de 3,5 pontos percentuais, superior à queda de 2,5 pontos percentuais da taxa Selic no mesmo período.

Segundo levantamento da entidade, o prazo médio da carteira de financiamento atingiu 19,2 meses em outubro de 2007, o maior já alcançado. No mesmo período do ano passado, a média registrada foi de 17,4 meses. "Este dado comprova que mesmo diante das ofertas de planos de financiamento de até 84 meses, o prazo médio da carteira, ou seja, a média de meses de todas as operações em carteira nos bancos, ainda é baixo", afirma em nota o presidente da Anef, Luiz Montenegro.

A associação informa ainda que a inadimplência nos primeiros dez meses deste ano apresentou queda, chegando a 3,07% da carteira de financiamentos, enquanto em outubro de 2006 este valor era de 3,30%. A carteira de financiamentos no período atingiu R$ 78 bilhões, valor 26,8% superior ao registrado em outubro de 2006, quando alcançou a marca de R$ 61,5 bilhões.

O saldo das operações de leasing registrou um crescimento de 84 3% em comparação aos dez primeiros meses de 2006, saltando de R$ 31,2 bilhões para R$ 57,5 bilhões. A modalidade representa 26% do total das aquisições de veículos. As pessoas físicas correspondem a 43% do saldo das operações de leasing. Em outubro de 2006, o saldo das operações com as pessoas físicas representavam R$ 13,2 bilhões, passando para R$ 24,6 bilhões em outubro deste ano.

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