Copel amplia o número de consumidores

Em 18 meses, o total de indústrias atendidas diretamente pela Copel no Estado saltou de 46.383 para 50.157. Desde o início da gestão do governador Roberto Requião, mais 3.774 consumidores industriais passaram a consumir energia no Paraná, resultando numa média mensal de 210 novos estabelecimentos ligados pelos eletricistas da Copel a cada mês ou 10 novas ligações por dia útil.

Levantamentos efetuados pelo Dieese informam que, dessas novas ligações industriais, resultaram 62.370 novas contratações, em 2003, e mais 94.540 neste ano.

O expressivo resultado é justificado pelo presidente da Companhia, Paulo Pimentel, como “um reflexo das medidas implantadas pelo governo com o objetivo de atrair ao Paraná investimentos produtivos, capazes de dinamizar a economia estadual e gerar novos empregos”. Entre essas medidas, Pimentel destacou como “mecanismos bastante efetivos” a contenção dos reajustes tarifários autorizados pela Aneel nas contas de luz de consumidores adimplentes e o tratamento diferenciado no recolhimento do ICMS para os empreendimentos instalados em regiões deprimidas, de baixo IDH.

Expectativa

Esse volume de novas ligações industriais gera, segundo a Copel, a expectativa de que o consumo de eletricidade no Paraná feche o ano em patamares entre 3,5% e 4% maiores que os registrados em 2003. “No primeiro semestre de 2004, o consumo foi 1,7% superior ao da primeira metade do ano passado”, informou o diretor de Finanças e Relações com Investidores da concessionária, Ronald Ravedutti. “Se os indicadores de desempenho da economia brasileira se mantiverem positivos no futuro, sinalizando o ingresso do País em um processo duradouro e sustentado de crescimento, acho que essa projeção pode vir até a ser superada”, sugeriu.

Para Ravedutti, confirmadas e consolidadas as tendências favoráveis agora observadas, é possível que o consumo de eletricidade volte a crescer em ritmo próximo das médias históricas (entre 5% e 6% ao ano) em prazo relativamente curto.

Construção

Um detalhamento da estrutura do mercado industrial atendido pela Copel, comparando as ligações elétricas existentes nos meses de junho de 2003 e de 2004, mostra que o ramo da construção que inclui a construção civil, um dos setores que mais geram empregos e que exerce forte influência sobre muitos outros segmentos foi o que teve maior expansão, com 2.152 novas ligações.

As indústrias voltadas ao aproveitamento da madeira também são mais numerosas: 170 empresas de mobiliário e 67 de beneficiamento da madeira foram ligadas no período. E consolidando o nascimento no Paraná de um pólo de modas e de confecções, a Copel registrou 142 novas ligações para indústrias do vestuário e de acessórios e 49 ligações de indústrias têxteis.

Outros setores industriais, nos quais o número de ligações aumentou consideravelmente foram metalúrgica básica (71 novos consumidores), de reciclagem (41), produtos de metal (38), borracha e plásticos (38), máquinas e equipamentos (35), editorial e gráfica (31), química (30) e indústrias relacionadas à montagem de veículos automotivos (27).

Mais ligações

Segundo as estatísticas apuradas pela Copel, o número total de clientes atendidos pela empresa que era de 3.011.382 ligações no início de 2003 chegou a 3.134.331 no mês de junho recente. Isso quer dizer que 122.949 novos pontos de consumo de eletricidade foram ligados pelo Estado no período, representando uma média mensal de 6.830 novas ligações ou algo em torno de 300 por dia.

A maior parte das ligações (96.826) refere-se a residências, que agora somam 2.458.544 em todo o Paraná. Também foi expressivo o número de domicílios rurais que passaram a usufruir dos benefícios da energia elétrica: 10.973 novas ligações foram feitas no campo, elevando para 324.615 o total de propriedades rurais servidas pela Copel. No comércio, 9.119 novos estabelecimentos foram ligados, aumentando o número de consumidores na categoria para 261.150 unidades. O universo de consumidores atendidos diretamente pela Copel é completado por 39.865 outras ligações onde estão incluídas instalações de serviços públicos, poderes públicos, iluminação pública e unidades da própria empresa.

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