Copa não elevou encomendas da indústria têxtil, diz Abit

As encomendas do varejo para a indústria têxtil caíram nos últimos meses mesmo com a proximidade da Copa, informou, por meio de nota, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). No comunicado divulgado nesta quarta-feira, 11, a Abit afirmou que a boa expectativa que havia no primeiro trimestre do ano foi revertida.

“Em abril e maio, o varejo não respondeu como esperado”, diz. “A queda no índice de confiança do consumidor resultou em menos encomendas, mesmo próximo da Copa, e o resultado foi a queda da produção física nos dois meses seguidos”, acrescenta a Associação.

A Abit ainda considerou que a Copa do Mundo naturalmente tende a ter menos impacto em vendas no setor do que outros eventos. O volume adicionado na produção têxtil e de confecção no Brasil que uma Copa proporciona gira em torno de 5% a 10%, segundo a Abit, que informou que esse acréscimo é menos representativo do que o registrado no Dia das Mães e nas festas de final de ano.

A Abit aponta ainda que houve elevação de importações de produtos têxteis. De acordo com levantamento da Associação com base em informações de comércio exterior, comparando-se a atual Copa com a de 2010, o volume de importação de camisetas de malha mais que dobrou, saindo de 1,460 mil toneladas entre janeiro e maio de 2010 para 3,1 mil toneladas em 2014.

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