Contas do governo central com superávit menor

As contas do governo central, que envolvem os resultados do Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, registraram superávit primário de R$ 754,7 milhões em junho. Trata-se do pior resultado do ano. Em maio, o superávit primário havia atingido R$ 3,573 bilhões.

Segundo informações do Tesouro, a redução no resultado em relação ao superávit médio registrado no período de janeiro a maio, que foi de R$ 5,7 bilhões, se deve, primeiramente, ao início das restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física, referentes a 2002, que somou R$ 1,5 bilhão no mês.

Outro fator que reduziu o superávit em relação aos meses anteriores foi a aceleração de gastos discricionários (não vinculados ao Orçamento), que aumentou em R$ 503,9 milhões em relação a maio.

Além desses fatores, pesou também no mês passado o pagamento de férias aos Poderes Legislativo e Judiciário e da nona parcela do reajuste de 28,86% concedido aos servidores do Executivo.

As despesas totais do governo central cresceram de R$ 19,140 bilhões para R$ 20,133 bilhões de maio para junho, acumulando no ano R$ 111,896 bilhões.

O Tesouro Nacional registrou no mês um superávit primário de R$ 2,560 bilhões, enquanto a Previdência Social teve déficit de R$ 1,808 bilhão e o Banco Central apresentou resultado negativo de R$ 2,5 milhões.

No primeiro semestre do ano, o governo central acumula superávit primário de R$ 29,154 bilhões, contra R$ 19,829 bilhões em igual período do ano passado. O resultado acumulado no ano equivale a 3,94% do PIB (Produto Interno Bruto).

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