Condenados no caso Excel-Econômico

Salvador (AE) – Sete anos depois que o Ministério Público Federal (MPF) da Bahia denunciou oito diretores do extinto banco Excel-Econômico, a Justiça condenou por gestão temerária três deles: o ex-presidente do grupo Ezequiel Edmond Nasser e os ex-diretores Gilberto de Almeida Nobre e Darcy Gomes do Nascimento. Nasser adquiriu a marca do Econômico após intervenção do Banco Central na instituição, decretada em 1995, ficando com a rede de agências do antigo banco baiano que pertencia ao ex-ministro Ângelo Calmon de Sá.

Entre 1997 e 1998, segundo a investigação dos procuradores, a direção do Excel teria dilapidado o patrimônio líquido do banco, causando um prejuízo de US$ 124 milhões e alienando o controle acionário para o Bilbao Vizcaya pela quantia simbólica de um real.

Entre as irregularidades constatadas pelo Banco Central, estão empréstimos sem nenhuma garantia. A maior operação fraudulenta foi realizada em favor da empresa IBC Meco Global, que levantou, em 1997, US$ 24 milhões da agência do Excel nas Bahamas. Um ano depois, os ex-dirigentes do banco deram por quitada a dívida com o pagamento de apenas US$ 5 milhões.

O advogado dos dirigentes disse que seus clientes ?negam peremptoriamente? as acusações.

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