O comércio varejista paranaense fechou o primeiro semestre com uma variação de 10,9% no volume de vendas, na comparação com os seis primeiros meses de 2009. A taxa é bastante próxima à nacional, de 11,5%.

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A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem os números do setor em junho. Naquele mês, o índice ante junho do ano passado ficou em 10,3%, um ponto percentual abaixo da média nacional, de 11,3%. No confronto com os dados de maio, houve crescimento de 0,7% no Estado e 1% no País.

No Paraná, sete dos oito setores pesquisados fecharam o semestre com alta no volume de vendas. As mais expressivas aconteceram nos equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (56,1%) e nos livros, jornais, revistas e papelaria (23,9%).

O setor de hiper e supermercados, que possui mais peso no índice final, terminou o período com uma alta menor que a média estadual: 7,2%. O único segmento que teve queda nas vendas foi o de combustíveis e lubrificantes (-2,6%).

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O pesquisador Fernando de Lima, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), relaciona as taxas elevadas de vendas do comércio, sustentadas durante toda a primeira metade do ano, à “oferta abundante de crédito e ao bom momento vivido pela economia paranaense” no período, que teve forte geração de empregos.

Em junho, também sete setores venderam melhor que no mesmo mês do ano anterior, com destaque, novamente, para os produtos para escritório, informática e comunicação (32,4%) e os livros, jornais, revistas e papelaria (32,1%).

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Os hiper e supermercados tiveram índice de 8,5% e os combustíveis e lubrificantes obtiveram taxa positiva, de 1,5%. A única queda aconteceu nas vendas de tecidos, vestuário e calçados que retraíram 1,4% em relação a junho de 2009.

Veículos

Se considerado o índice ampliado de vendas – em que são incluídos os veículos e materiais de construção -, o Paraná (com taxa de 12,4%) teve um semestre melhor que a média nacional, de 11,8%.

Os automóveis, motocicletas, partes e peças tiveram uma melhora de 14,1% no volume de vendas. Já os materiais de construção foram 16,6% mais vendidos no acumulado entre janeiro e junho.

Em junho, porém, as vendas de veículos e produtos relacionados desacelerou. No País, o índice foi negativo, de -9,5%. Já no Estado, a taxa ficou baixa (1,2%), mas ainda permaneceu positiva.

Ontem, também, a regional paranaense da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave-PR) divulgou seus números de julho, que mostram uma queda de quase 4% nas vendas de automóveis, em relação ao mesmo mês do ano passado. Porém, se incluídos todos os tipos de veículos, a taxa ainda é positiva, de 1%.