Comércio internacional de caviar está proibido

O comércio internacional de caviar e outros produtos derivados do esturjão foram proibidos a partir de ontem. ?Não fomos capazes de aprovar a cota de exportação para este ano?, disse um porta-voz da Cites, Convenção da ONU sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

As exportações foram proibidas para o ano de 2006, até que os países exportadores forneçam mais informação sobre estoques e e vendas ilegais do produto. A proibição foi imposta por razões científicas e para acabar com a pesca ilegal de esturjão no Mar Cáspio.

Nos anos recentes, cerca de 110 a 150 toneladas de caviar, requintada iguaria feita à base de ovas de esturjão, foram exportadas a cada ano da região por meio de um sistema de cotas.

Informações vindas dos países exportadores às margens do Mar Cáspio, do Mar Negro, baixo Danúbio e do rio Amur (conhecido como Heilongjiang na China) na fronteira sino-russa, indicam que a população das várias espécies de esturjão nessas áreas está caindo.

Iguaria

Os países que mais exportam e que mais serão afetados pela suspensão são Cazaquistão, Irã, Azerbaijão, Turcomenistão e Rússia, que respondem por 90% das exportações mundial de caviar.

O secretariado da Cites, que tem 169 países signatários, disse que os países exportadores de caviar deveriam adotar um plano conjunto para lidar com o problema.

?Os países que querem exportar produtos de esturjão têm que demonstrar que suas propostas de cotas de pesca refletem a atual população e são sustentáveis?, disse o secretário-geral da Cites, Willem Wijnstekers.

?Para fazer isso, eles também têm que fazer um levantamento completo da quantidade de peixe pescado ilegalmente?, disse ele.

Segundo a Cites, importadores como a União Européia também tem suas obrigações.

?Eles têm que garantir que todas as importações venham de produtores legalizados?, disse Wijnstekers.

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