Com turbinas novas energia será mais barata

Porto Alegre – O diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, disse ontem que a geradora irá colocar em atividade duas novas turbinas em 2004. Com isso, Itaipu amplia sua potência instalada e há tendência de oferecer energia mais barata, explicou Samek, que está em Porto Alegre para o lançamento do Fórum Mundial das Águas, evento que será realizado entre 8 e 11 de outubro na cidade. Ele estimou que a redução do preço possa ficar entre 5% e 6%.

Samek observou que o preço da energia de Itaipu é calculado sempre no mês de maio de cada ano, levando em conta os empréstimos que financiaram a usina, os royalties, a variação cambial e o custo de produção. O pagamento de dívidas de Itaipu soma US$ 2 bilhões por ano. Os compromissos terminarão em 2023.

As duas novas turbinas da geradora, que tem 18 em operação, representam mais 1.400 megawatts de capacidade instalada. Samek disse que esta energia será repassada à Eletrobrás, que a colocará no mercado.

União Sercomtel e Copel

O governo do Paraná obteve, anteontem, parecer favorável do Ministério das Comunicações para utilização da rede de fibra ótica da Copel através da Sercomtel. A medida vai reduzir custos e ampliar a troca de informações no serviço público. “Não pretendemos estatizar o setor, mas aproveitar a infra-estrutura de uma companhia do Estado através de uma empresa já autorizada a operar nas telecomunicações”, explica o secretário para Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira.

A rede de fibra ótica da Copel passa pelas 70 maiores cidades do Paraná e a Sercomtel pode, mediante autorização da Anatel, expandir suas operações além do prefixo 43, que atualmente atende 93 municípios da sua região.

O Paraná gasta por mês cerca de R$ 3 milhões com a transmissão de dados e ligações telefônicas. Apenas da administração direta são R$ 1,2 milhão com transmissão de bytes.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos pretende, além de centralizar a transmissão de informações, expandir os serviços para escolas e universidades. “Podemos até oferecer acesso para as prefeituras se houver interesse”, considera Nizan.

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