No limite de sua capacidade de produção, próxima a 700 mil veículos por ano, a Fiat está conseguindo fabricar ainda mais carros completando os três turnos de trabalho em Betim (MG) e transferindo linhas para a Argentina. ‘Mas se o mercado continuar crescendo em ritmo acelerado teremos de buscar outras alternativas’, avisa o presidente da empresa, Cledorvino Belini. Uma nova fábrica já estaria em negociação com o governo de Minas Gerais, segundo fontes do mercado, mas nada impede que seja em outro local.
Belini vai iniciar negociações com a matriz na Itália do novo ciclo de investimentos no Brasil, para o triênio 2009-2011, que pode incluir a segunda fábrica no País. No período de 2006 a 2008, o grupo programou aplicações de R$ 3 bilhões. Como moeda de troca, ele tem o fato de a filial brasileira ser uma das que mais ajudou a matriz a reverter seus prejuízos.
Junto com a Argentina, a capacidade produtiva da Fiat chegará a 1 milhão de veículos/ano, informa Belini. Betim opera 24 horas, em três turnos, a um ritmo de 2,7 mil carros/dia. Com a solução de gargalos em equipamentos, é possível ampliar um pouco mais, diz o executivo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


