Integrantes da equipe econômica do governo, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, tentaram passar uma visão menos alarmista sobre os possíveis impactos das concessões aos caminhoneiros sobre as contas públicas.

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Em painel do qual participam no Fórum de Investimentos Brasil 2018, os dois admitiram a que a zeragem da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e a redução do PIS/Cofins ( a ser votada no Congresso) incidente sobre o óleo diesel vai demandar uma reordenação das contas do governo, mas disseram que antes será preciso aguardar o resultado da reoneração da folha de pagamento.

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“As concessões feitas aos caminhoneiros, como redução da Cide, vão levar a uma reorientação das contas públicas”, disse o ministro do Planejamento, sem adiantar o que poderá ser feito.

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Kanczuk falou na necessidade de se criar alguma alternativa compensatória à redução do PIS/Cofins, caso ela seja aprovada pelo Congresso. “A redução do PIS/Cofins vai demandar uma compensação. Mas vamos esperar o resultado da reoneração”, disse o secretário.