O economista chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, previu que o crescimento mais forte da indústria deve ocorrer apenas no segundo semestre. Segundo ele, os efeitos de medidas estruturais, como desoneração na folha de pagamento das empresas e mudança no patamar do câmbio, são mais lentos. No entanto, ele não espera queda da atividade industrial no segundo trimestre de 2012.

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“Acho que haverá uma retomada mais gradual”, disse. “Mas números mais positivos devem se materializar no segundo semestre.” Castelo Branco disse que a notícia dos estoques elevados das montadoras em abril trouxe preocupação. Em sua avaliação, houve uma antecipação de compras de automóveis durante o tempo em que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) esteve reduzido. Agora, a demanda deve ser mais moderada. Para Castelo Branco, a ajuda do governo ao setor terá que vir por meio de redução de custos, como os de energia.

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