Chineses buscam tecnologia agrícola no Rio Grande do Sul

Os primeiros compradores interessados na Rodada de Negócios de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Projeto Apex/Simers (Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul), que ocorrerá nos dias 27, 28 e 29 de agosto na Expointer, com a parceria do Sebrae no Rio Grande do Sul, desembarcaram no Estado nesta quarta-feira (22).

Vindos da China, os quatro representantes da Loyalty Enterprise Management, empresa de importação e exportação que possui 16 fábricas de auto-peças e produtos químicos, chegaram antes ao Rio Grande do Sul com o objetivo de conhecer a tecnologia gaúcha na área de máquinas agrícolas e também as ações do Sebrae no Estado.

De acordo com o presidente da Loyalty Enterprise Management, Ya Chun Hu, 70% do povo chinês vive e trabalha no campo. Mesmo assim, a produção de alimentos não é suficiente para atender a totalidade da população, que ultrapassa 1 bilhão de pessoas. ?Nos últimos anos, o governo chinês tem dado incentivo e melhores condições para a agricultura, com a intenção de modernizar a atividade?, disse.

Segundo Ya Chun Hu, a tecnologia desenvolvida para a atividade agrícola no Rio Grande do Sul é a que mais se aproxima da demanda atual da China, por isso o objetivo é levar máquinas e equipamentos agrícolas daqui para fazer testes no país oriental. ?Talvez tenhamos que realizar apenas alguns ajustes?, prevê o presidente.

O coordenador do Setorial Metalmecânico e Petróleo e Gás do Sebrae/RS, Tiago Lemos, que recebeu a comitiva chinesa na Universidade Sebrae de Negócios (USEn), ressaltou que os Chineses vêem no Brasil, e em especial no Rio Grande do Sul, um grande parceiro na difusão tecnológica.

?Aqui eles poderão prospectar negócios importantes com outras empresas para, futuramente, produzir equipamentos com tecnologia brasileira e entrar em mercados importantes como o dos Estados Unidos, maior comprador mundial?. Por outro lado, Lemos revela que empresas gaúchas de equipamentos agrícolas têm interesse em importar componentes chineses para aumentar a competitividade da produção.

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