economia

CGU investiga múlti suíça por ‘vantagens indevidas’ em contrato com Casa da Moeda

A Controladoria-Geral da União instaurou processo administrativo de responsabilização (PAR) sobre a empresa KBA-NotaSys, multinacional de origem suíça com atuação no setor de cédulas seguras. A apuração, instaurada na última sexta-feira, 19, ficará a cargo da Corregedoria-Geral da União.

O procedimento decorre da Operação Vícios II, realizada pela Polícia Federal em setembro de 2018.

Segundo a Controladoria, “a investigação constatou lavagem de dinheiro e a atuação de ex-diretores da Casa da Moeda do Brasil para supostamente favorecer a KBA-NotaSys, em troca de vantagens indevidas durante procedimento licitatório para aquisição de cerca de R$ 301 milhões em equipamentos”.

No âmbito da Controladoria-Geral da União, a apuração terá por base a Lei de Licitações e Contratos (nº 8.666/1993) e a Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013), podendo culminar na aplicação de multa administrativa e no impedimento da empresa de contratar com a administração pública por inidoneidade.

Defesas

COM A PALAVRA, A CASA DA MOEDA

Até o presente momento, a Casa da Moeda do Brasil – CMB não recebeu nenhum comunicado oficial a respeito da operação Vícios II, tendo tomado conhecimento, na data de hoje (22/07/2019), por meio de notícia veiculada no site da Controladoria Geral da União – CGU, sobre a instauração em 19/07/2019 de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) em face da empresa Multinacional KBA-NotaSys, por indícios de possíveis irregularidades ocorridas em 2009.

Neste cenário, a CMB informa que ainda não foi notificada formalmente sobre o procedimento e não teve acesso aos autos do processo, mas desde logo se coloca à disposição da CGU para colaborar no que for necessário para os esclarecimentos e elucidação dos fatos investigados.

COM A PALAVRA, A KBA-NOTASYS

A reportagem busca contato com a empresa. O espaço está aberto para manifestação.

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