Foto: Daniel Derevecki

Comprador pode escolher entre apartamento, casa ou terreno.

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Com o aquecimento do mercado imobiliário, o consórcio é uma alternativa para quem está à procura de um imóvel e não tem condições de pagar à vista. No ano passado, a modalidade de compra, que dispensa o pagamento de juros bancários, registrou um desempenho histórico, com recordes de participantes, contemplações e crédito contratado.

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), 470 mil brasileiros estão adquirindo um imóvel por meio do consórcio. Este número é 20% superior ao registrado em 2006. Como conseqüência, a participação do consórcio no Sistema Financeiro da Habitação saltou de 14%, em 1998, para 21% no ano passado.

A vantagem do consórcio em relação ao financiamento é o preço final do imóvel, que acaba sendo menor, uma vez que não existe a cobrança de juros, hoje na ordem de 12% ao ano.

O consórcio funciona como uma espécie de poupança coletiva que contempla, a cada mês, um determinado número de participantes do grupo. ?É a solução mais indicada para o consumidor que deseja guardar dinheiro para a compra da casa própria, mas não se disciplina a poupar espontaneamente todos os meses?, explica Adriana Macedo Perin, diretora da administradora curitibana Gulin Consórcios.

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No lugar dos juros bancários, as administradoras cobram taxa de administração. Mesmo com os juros em queda, o consórcio ainda é mais vantajoso. ?A nossa estimativa é que a opção pelo consórcio de imóveis represente uma economia de mais de 55% frente ao financiamento de médio e longo prazo?, aponta Adriane.

O custo do financiamento de R$ 50 mil em um banco privado chega a R$ 93 mil, no prazo de 120 meses. No consórcio, o mesmo crédito, dividido em 120 prestações, custa cerca de R$ 60 mil ao consorciado.

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