A reunião de ontem, na sede do Sindicato dos Caminhoneiros do Paraná (Sindicam-PR), confirmou a paralisação da categoria para meia-noite de domingo, dia 25. Segundo Laertes José de Freitas, vice-presidente do Sindicam, o governo federal não atendeu às reivindicações da classe na reunião realizada em Brasília, na terça-feira. Na oportunidade, os ministros da Justiça, Paulo de Tarso; dos Transportes, João Henrique de Almeida; e das Minas e Energia, Francisco Gomide ficaram de apresentar uma resposta somente na próxima semana. “O governo federal não se sensibilizou. Desse modo a manifestação está mantida”, explicou Laertes.
Os caminhoneiros exigem a adoção de vale-pedágio nas rodovias federais, redução no preço do diesel, mais segurança nas estradas e o cumprimento do artigo 257 que determina que a multa pelo excesso de carga seja repassada ao embarcante.
Só no Paraná, o sindicato estima que cerca de 80 mil caminhoneiros autônomos devem participar do movimento. “Vamos parar de forma pacífica. Nossa orientação é para que todos não saiam de casa”, disse.
Em 1999, os caminhoneiros também promoveram uma paralisação gigante nas principais rodovias federais, chegando a interromper o trânsito em vários trechos, principalmente nas regiões sudeste e sul.
O Sindicam também está preparando uma segunda pauta, mais extensa, que deve ser apresentada aos candidatos à presidente.