Os caminhoneiros autônomos de todo o Brasil já agendaram para o dia 25 de agosto a paralisação nacional da categoria. A definição ocorreu durante o encontro de lideranças ocorrido na quarta e quinta-feira, em Presidente Prudente. Na próxima quarta-feira, uma comissão do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam) estará no Ministério do Transporte, em Brasília, para apresentar a pauta de reivindicações e novamente tentar negociar com o governo e, dependendo do resultado, tentar impedir a greve nacional.

Mas o presidente do Sindicam, Diumar Bueno, avisa que todas as estratégias para mobilizar a categoria já estão sendo divulgadas e que a partir do dia 25, caso não seja firmado acordo, todos os caminhoneiros deverão permanecer em suas casas. “As conseqüências da paralisação todos conhecem. Agora, vai depender do governo em querem negociar”, destacou o coordenador do Movimento União Brasil Caminhoneiro e presidente da Associação dos Caminhoneiros dos Campos Gerais, Neuir Leobet.

Entre as reivindicações da categoria está a segurança do caminhoneiro nas estradas. Segundo Diumar é preciso que seja efetivado o projeto do Paraná que prevê a comunicação direta dos caminheiros com as polícias rodoviárias estaduais e federais, através de radio PX. Os caminhoneiros também querem a aplicação imediata do vale-pedágio, conquistado na primeira grande mobilização, em 1999, mas que nem sempre é respeitado pela empresas.

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